25/11/2010
Felipão classifica a derrota em casa como fracasso, vexame e vergonha
Treinador palmeirense diz que a torcida tem razão em criticar. Para Scolari, time teve chances para definir, mas cometeu erros que causaram a derrota
- Fracasso, vexame, não vamos ficar aqui escondendo nada. Foi vergonhoso mesmo. A torcida tem razão em nos criticar e ficar triste. Eles fizeram o papel dele, e nós não fizemos o nosso - afirmou Felipão.
Apesar da frustração, o comandante alviverde diz que o time tem que levantar a cabeça rapidamente, e lembrou que já sofreu outras derrotas dolorosas.
- É uma grande decepção, mas não é a maior. Tantas vezes eu já fui derrotado, sou derrotado hoje de noite, mas amanhã pela manhã sou mais uma pessoa com excelente humor, com vontade de trabalho. Tem que ter capacidade de recuperação - disse Scolari, que falou sobre a perda da Libertadores de 2000 para o Boca Juniors-ARG, dentro do Morumbi lotado.
- Aquela foi muito maior, a gente chegou à final em casa e perdemos nos pênaltis. Aqui na Sul-Americana ficamos na semifinal. Mas pra torcida, para nós do Palmeiras, as derrotas são praticamente iguais.
Na opinião de Felipão, o placar de 2 a 1 a favor dos goianos não refletiu o que as duas equipes apresentaram dentro de campo. O treinador reconheceu que o Palmeiras cometeu erros, mas acha que sua equipe poderia ter definido o jogo nas oportunidades criadas.
- Aos 47 minutos do primeiro tempo tomamos um gol, poderíamos virar com 1 a 0 e fazer com que o adversário cometesse mais erros. Depois tomamos mais um gol, não se vai daquele jeito naquela bola, a bola pica e passa (Márcio Araújo perdeu o tempo da bola). O que o Goiás fez no segundo tempo? O jogo estava muito truncado, muita boa aérea. Nos tivemos duas chances na marca de pênalti com o Kleber. Se nós tivéssemos aproveitado uma daquelas oportunidades, poderíamos ter terminado com 2 a 1, ou 2 a 2 - analisou.
25/11/2010
Diretor palmeirense diz que time amarelou em campo: 'Foi broxante'
Wlademir Pescarmona não ficou nada satisfeito com a derrota do Verdão para o Goiás, por 2 a 1, no Pacaembu, pela semifinal da Sul-Americana
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Foi extremamente broxante. O time amarelou. Tomamos o gol e não tivemos poder de reação. Mas o Felipão não tem culpa de nada, armou bem o time, ele tirou leite de pedra - afirmou Pescarmona.
O diretor de futebol do Verdão assumiu o cargo há menos de dois meses. Ele entrou depois que Salvador Hugo Palaia substituiu Luis Gonzaga Belluzzo, que pediu licença médica, na presidência do clube. Segundo Pescarmona, o trabalho da diretoria está sendo bem feito, já que a administração anterior deixou um problema financeiro no clube.
- Não se pode culpar a atual diretoria também, nós estamos há pouco tempo no comando. Acertamos os salários, as finanças, fizemos o possível, mas eles não corresponderam em campo. A diretoria anterior teve gastos de Manchester e resultados de São Caetano - disse o diretor.
Kleber quer férias, diretor pede W.O., e Felipão não fala de domingo
Após a eliminação da Copa Sul-Americana, treinador do Palmeiras ainda vai decidir se escala reservas ou titulares contra o Fluminense, pelo Brasileirão
(Foto: Ag. Estado)
O diretor de futebol do Palmeiras, Wlademir Pescarmona, não pensou duas vezes ao responder se escalaria os reservas ou titulares diante do Flu.
- Por mim, eu daria W.O. e o time nem entraria em campo no domingo, mas não pode. Isso é um problema do Felipão, é ele quem vai resolver isso - disparou Pescarmona.
Kleber também não se mostrou nem um pouco preocupado com a situação do Corinthians, que espera que o Verdão jogue com seriedade para arrancar alguns pontos do Fluminense. O atacante prefere não entrar em campo, mas disse que acata o que o treinador decidir.
- Seria o momento de dar férias. Mas somos profissionais e vamos respeitar. Se tiver de jogar, vamos jogar. Na minha opinião, seria melhor férias, até pra fugir da pressão. Não sei se vou jogar, mas cada um tem que cuidar da própria vida. Eles (Corinthians) estão em segundo e precisam ganhar, a gente está em décimo e não tem para onde ir. Estamos fora. Cada um cuida do seu - afirmou Kleber.
Durante a entrevista coletiva no Pacaembu, o técnico Luiz Felipe Scolari não quis dizer quais jogadores vão a campo no domingo. Na segunda-feira, o treinador havia ironizado ao ser questionado sobre o assunto. Essa decisão só deve acontecer na sexta-feira, já que o treinamento programado para esta quinta-feira à tarde foi cancelado pela comissão técnica, após a derrota para o Goiás.
- Não sei, só vou pensar no assunto a partir de amanhã (quinta-feira). Não adianta pensar nos jogos seguintes agora. Temos que pensar em algumas coisas que aconteceram hoje (quarta-feira) - disse Felipão.
Os outros jogadores, como o goleiro Deola e o volante Marcos Assunção, preferiram não entrar muito em detalhes sobre o tema. Ambos deixaram a decisão nas mãos da comissão técnica do Verdão.
- Eu sou pago pelo Palmeiras. Se tiver de jogar eu jogo. Se acharem que não tenho de ir, é questão do Felipão e da diretoria. Ele que vai escalar o time - afirmou Deola.
- Vamos descansar, treinar na sexta e ver o que ele vai fazer. Se ele quiser que a gente jogue, nós vamos jogar. Agora é descansar porque é doloroso. Queríamos ir pra final. Tem de descansar o corpo e a mente, porque isso está machucando - declarou Marcos Assunção.
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